O que você precisa saber antes de viajar para Cuba!

Viajar a Cuba é uma experiência diferente de se viajar a outros países, os cubanos atuam num ritmo bem lento, bem ao nosso estilo baiano.
Brincadeiras à parte, a miscigenação de raças, a musicalidade e a alegria são muito parecidas com a do povo brasileiro e como nós, estamos engatinhando no quesito “turismo”, assim não se incomode se as coisas não acontecerem tão rapidamente ou especialmente do jeito que gostaria, peça de novo e com a paciência dos orientais e com um sorriso gentil costumam resolver tudo.
Tenha certeza, com isso sua viagem ficará muito mais agradável.

O país é, digamos assim, uma relíquia ideológica: continua comunista quando nem a União Soviética existe mais. Mas seu comunismo é tropical e latino e o governo tem tolerado e porque não dizer até incentivado atividades particulares, o que gera uma economia informal em grande parte alimentada pelos dólares e euros dos turistas (qualquer semelhança é mera coincidência).

Não é nenhum segredo: Cuba é hoje o país do semiclandestino. Todo mundo que tem um velho carro é um pouco motorista de táxi, todo mundo é meio dono de pensão, sempre disposto a alugar sua própria casa a estrangeiros, existem restaurantes que são particulares (os paladares), e assim se vai levando…

Independente de apreciar ou não o regime cubano, é difícil não reconhecer o país é acolhedor e que Havana é uma cidade “muy hermosa” e, apesar das dificuldades por que passa o país, também é muito alegre.

Famosa por ser um dos últimos bastiões do socialismo no planeta e calo nos sapatos do Tio San, políticas à parte, Cuba é acima de tudo um lugar privilegiado pela natureza.

Seus mares já foram palco de histórias de piratas, tentativas de invasão e fuga de refugiados, mas já a um bom tempo, os mares de Cuba estão sendo invadidos por um grupo que não tem nada a ver com política: “MERGULHADORES”.

O arquipélago cubano é composto por aproximadamente 4195 ilhas, lá você descobrirá um paraíso para os amantes da prática do mergulho e também é um dos poucos países onde você pode escolher em hospedar-se no mar do Caribe ou no Oceano Atlântico e tendo tempo, por que não nos dois? Imagine uma ilha com 1000 km de comprimento e com largura entre 70 a 80km aproximadamente rodeada de ilhas e recifes de coral.

Há inúmeros e excelentes locais para mergulhar dentre eles; Ilha da Juventude, Maria La Gorda, Cayo Largo, Varadero, Santa Lucía, Jardines de La Reina, Cayo Levisa, Guardalavaca, Cayo Coco, Santa Lucía, Cayo Guilhermo, dentre outros, cada um com sua característica, mas todos igualmente com fantásticos mergulhos.

Custo a acreditar que haja outro país no Caribe que tenha tantos lugares formidáveis para mergulhar, alguns ainda quase intocáveis.

O cubano é feliz e musical. Sempre há em restaurantes e hotéis um grupo cantando e tocando e gente dançando. São 11,2 milhões de vozes e de músicos.

A atmosfera nostálgica trazida pelos carros antigos e pela mistura das arquiteturas dos anos 20 aos anos 50 encanta em Havana. Para os turistas que não vivenciam restrições, Cuba parada no tempo foi uma dádiva.
Sem contar com o que o presente reserva, que são as águas azuis do mar, temperatura agradável, os flamingos e os golfinhos e um visual indescritível.

Como ocorreu com o escritor Ernest Hemingway, é fácil se apaixonar pela ilha do tio Castro. Onipresente em toda a ilha como Che Guevara, o escritor norte-americano Ernest Hemingway (1899-1961) batiza roteiros turísticos e estimula ida a bares em Havana.

Além dos belos mergulhos, a simpatia dos Cubanos é uma atração à parte. O povo de Cuba tem vários pontos em comum com o Brasil: a miscigenação de raças, a musicalidade e a alegria.
Um local que é parada obrigatória é Havana, se possível ficar uns dois ou 3 dias, capital política do arquipélago, Havana Velha “la Habana Vieja” intensa romântica e bonita, mas não pode olhar de maneira crítica, sim falta restauração, tinta é artigo de luxo, logo…
O novelista americano Ernest Hemingway, que viveu por lá pelos últimos 22 anos de sua vida, disse que em termos da beleza, apenas Veneza e Paris superam o encanto de Havana.

 

 

Nos últimos anos, Cuba como um todo, mas principalmente Havana, perdeu um pouco do seu glamour, pela falta de recursos em manter seus monumentos e a rica arquitetura colonial, mas está havendo um grande esforço em recompor este ainda belo cenário em suas condições originais.
Havana tem muitas atrações, praias muito bonitas (sem areia), a arquitetura colonial, e áreas de recreação.
A cidade tem hotéis das principais cadeias Canadenses e Espanholas, clubes noturnos e bons restaurantes.
A vida cultural é notável neste mosaico enorme onde as tradições espanholas e africanas vão em conjunto criar sua própria identidade.

 

 

Esqueça por completo aquela imagem totalmente distorcida que vem do exterior, onde Cuba é um local cheio de comunistas que comem criancinhas, só tem guerrilheiros armados até os dentes. Haverá de constatar que a diferença única é do ponto de vista cultural e político.

Cuba foi descoberta por Cristóvão Colombo em sua primeira viagem (1492), mas foi só em 1512 que os espanhóis tomaram posse da ilha.

 

 

No início do século XVI, as frotas armadas em seus galeões saiam de Sevilha principal cidade espanhola na época, para coletar prata, esmeraldas, ouro, tabaco e outros tesouros exóticos do mundo novo.
Foi assim que Havana se transformou no ponto principal do império espanhol nos Américas, e joia da coroa.

Quando as colônias americanas da Espanha conquistaram independência, Cuba continuou ligada à metrópole. Em 1895 uma formidável insurreição aconteceu que durou até 1899, ano em que os Estados Unidos tomaram partido, e forçaram a Espanha a renunciar seu domínio dobre Cuba. Porém não obtiveram e independência imediatamente e ficaram anos sob os cuidados dos Estados Unidos.

 

 

Em 1902 o primeiro presidente escolhido foi Estrada Palma. Em 1906, explodiu a guerra civil. Estrada Palma renunciou e os Estados Unidos assumiram o governo da ilha até 1909 quando, com a situação já sob controle, o novo presidente, Jose Miguel Gómez começou a exercer suas funções. Vários anos de batalhas e revoltas internas se seguiram, até 1940, quando o coronel Fulgêncio Batista foi escolhido presidente, e ficou no poder até 1944, quando foi eleito Ramon Graú San Martín.
Em 1948, assumiu o poder, por meio de eleições, Carlos Prío Socarrás, deposto em 1952 por um golpe de estado planejado por Batista, que ficou no poder até 1959, quando foi tirado pela revolução comunista de Fidel Castro, que se tornou cabeça do governo, nomeando Osvaldo Dorticós como presidente da República.
Era um troca-troca, que ninguém aguentava mais!

O novo regime causou a oposição dos Estados Unidos e de outros países americanos, que excluíram Cuba da Organização dos Estados Americanos e tentaram bloquear a economia. Essa situação se estendeu até julho de 1975 quando, de acordo com o novo acordo, os países americanos tinham liberdade de retomar suas relações com Cuba.

Em 1976, uma nova Constituição foi promulgada, na qual, entre outras medidas, as posições de presidente da República e primeiro ministro foram eliminadas, substituídas pela de Presidente do Conselho de Estado, nomeado para o mesmo, Fidel Castro que, portanto, assumiu a sede do estado e do partido comunista

A Grande Havana é uma área metropolitana que se estende por toda a costa e inclui a capital e vários municípios: Marianao, Regla, Guanabacoa, San Muguel del Padrón, Casablanca e Cojimar, entre outros.
Devido à localização privilegiada, a atual capital de Cuba, era no passado, uma importante parada na rota do ouro entre a Espanha e a América, sujeita a ataques piratas.

Afim de proteger a cidade destes, foi construído um sistema de defesa no século XVII, com a fortaleza de La Fuerza, el Morro y la Punta. No final do século XVIII já tinha uma dúzia de vilarejos e pequenas praças que formavam 6 km de fortificação, sendo o núcleo principal da população, conhecida como Havana Antiga e declarada “Patrimônio da Humanidade”, pela UNESCO onde vale a pena visitar.

 

A cidade conserva as características do período colonial e possui inúmeras construções históricas valiosas e monumentos construídos nos séculos XVI e XVII.
Plaza de Armas é o mais antigo e majestoso cenário da cidade. Possui dois museus, fundamentais para os que querem conhecer a arte e a história dessa peculiar cidade grande: a Museu Municipal e o Museu de Arte Colonial, na Plaza de la Catedral, conhecida no século XVI como Plaza Ciénaga, e de onde se pode admirar a catedral em estilo barroco de San Cristóbal, entre outras coisas.

 

A principal via comercial da cidade é a rua Obispo. Um dos símbolos da cidade é a Giraldilla, uma estátua de bronze de 2 metros que segura em suas mãos a cruz de Caravaca, localizada na fortaleza La Fuerza.
Quando visitar a Plaza Vieja é imprescindível conhecer a casa Jaruco Count, atualmente Fundo Cubano de Herança Cultural, com inúmeras galerias de arte, e a casa das irmãs Cárdenas, atual centro da sociedade filarmônica da cidade, e sim, você paga para entrar, mas os valores são simbólicos.

 

Entre a segunda metade do século XVII e o início do século XIX apareceram novos lugares, como o primeiro passeio de Havana, conhecida como “Alameda de Paula”. Outros pontos são a Plaza de la Catedral, considerada o cenário arquitetônico melhor conservado da América Latina, e a “Plaza de la Revolución”.

No centro de Havana pode-se admirar a beleza do “Paseo del Prado” e o Capitólio (qualquer semelhança com o dos EUA é mera coincidência), onde fica o “km 0” (quilometro zero), de onde são calculadas todas as distâncias da ilha.

 

Com o passar dos anos, grandes avenidas como a Malecón, a Reina a e Carlos III tornou possível o crescimento expansivo da cidade na parte oeste. A Malecón é atualmente uma grande avenida que se estende pela costa do bairro de Miramar, na outra margem do rio Almendrades.
Foi construída para proteger a cidades das ondas causadas pelos ciclones. Termina no forte Chorrera, construída em 1695 para defender a cidade dos ataques piratas.

 

Entre o centro da cidade de Havana e a margem direita do rio Almendrades, surge, Vedado. Essa colônia, que antes servia de perímetro de segurança em caso de ataques, é hoje um lugar onde os ricos de Havana constroem suas casas. Grandes hotéis, avenidas largas e uma arquitetura eclética define esse espaço. Aqui fica a Universidade de Havana, com uma área interna que possui o maior acervo de arte pré-colombiana da ilha.

A Quinta Avenida, criada no século XX e uma das mais bonitas do país, liga, Vedado, a zona de desenvolvimento litorâneo, com importantes centros financeiros, hotéis e infraestruturas turísticas.

 

Não se pode deixar Havana sem parar por um momento no cemitério de Cristóvão Colombo e no bairro de Miramar, que possui ótimos calçadões cercados por magníficas mansões de embaixadas e também hotéis 5 estrelas, ok, não precisa ir ao cemitério, é só uma referência.

Muitos dos visitantes de outros países se concentram na Praça da Catedral, onde o templo do século 18 continua imponente, com sua fachada em pedra-sabão.

Assim como no Brasil, em Cuba há quem frequente a igreja católica e o culto de “Santeria”, religião nos moldes do candomblé, fusão de elementos do Catolicismo com religiões de origem africana
A Constituição garante a liberdade religiosa, na prática, as congregações religiosas podem enfrentar restrições, especialmente no que diz respeito ao acesso à educação e aos meios de comunicação. .

O único feriado religioso em Cuba é o Natal, dia 25 de dezembro, implementado somente após a visita do papa João Paulo 2º à ilha, em 1998. Todos os outros são políticos e comemoram datas importantes da revolução.

Como um país pode ser tão rico e ao mesmo tempo tão pobre? Tão velho e tão moderno?

Cuba é tudo isso junto. A cultura é a sua joia, a pobreza vem do colapso sofrido pela economia com o fim da União Soviética, antigo parceiro comunista. Passaram-se mais de meio século da Revolução Cubana, e as construções são as mesmas. Em contraste, está a modernidade dos avanços da medicina, agricultura esportes e principalmente a educação.

Turismo e o que não falta em cuba é FARTURA.
O turismo na ilha, foi aberto na década de 80, é a principal fonte de receita do país, junto com a cana de açúcar, mas estão dando um tiro no pé, pois tem sido negligenciado a ponto de chegarem na FARTURA.

Farta combustível, farta luz, fartam alimentos e insumos, produtos de higiene dentre outros, deixando de lado as brincadeiras, desde 2020 Cuba deixou de operar vários destinos turísticos através de voos internos, somente destinos muito distantes ou ilhas continuam com seus voos regulares, e assim mesmo em menor número. Muito ruim para o turismo que tem que se deslocar via transporte terrestre por inúmeras horas.

Mas nem tudo é tão ruim como parece, o cubano de uma maneira geral é feliz e musical. Sempre há em restaurantes e hotéis um grupo cantando e tocando e gente dançando. São 11, milhões de vozes e de músicos.

A atmosfera nostálgica trazida pelos carros antigos e pela mistura das arquiteturas dos anos 20 aos anos 50 encanta em Havana.
Para os turistas que não vivenciam grandes restrições, Cuba parada no tempo foi uma dádiva. Sem contar com o presente que são as águas azuis e transparentes do mar, sol, os flamingos e os golfinhos, para estes, não encontro adjetivos a mensurar.

Como ocorreu com o escritor Ernest Hemingway, é fácil se apaixonar pela ilha de Castro. Onipresente em toda a ilha como Che Guevara, o escritor norte-americano Ernest Hemingway (1899-1961) batiza roteiros turísticos e estimula ida a bares em Havana.

Como se não bastasse, a casa onde ele morou, na cidade de San Francisco de Paula, a 12 km da capital, virou o museu mais visitado de Cuba, embora seja proibido entrar nele.

Os visitantes ficam espiando, pelas janelas, a disposição dos móveis e dos objetos pessoais. A medida busca prevenir a deterioração dos objetos que pertenceram ao escritor.

É lá que está o barco que o autor de “O Velho e o Mar” usava para pescar. O livro relata a luta de um velho pescador cubano com sua caça e lhe valeu o Prêmio Pulitzer.

Hemingway está presente em toda a Cuba. No chamado Circuito Hemingway e Cuba, os turistas percorrem todo o território do país desbravando as cidades onde o escritor esteve. A programação da rota inclui intervalos para a leitura de suas obras.

Entre 1932 e 1939, antes de morar na casa de San Francisco de Paula, o escritor viveu num quarto no quinto andar do hotel Ambos Mundos, em Havana Velha, onde escreveu o livro “Por Quem os Sinos Dobram”.

O hotel “Ambos Mundos” tem num dos quartos, transformado em museu, roupas, fotos (algumas do escritor com Fidel), espelho, cama, máquina de escrever e algumas anotações dele, além de uma réplica de seu barco. Da janela desse quarto, Hemingway podia observar o mar, os navios, os prédios antigos e a movimentação das ruas.

Os lugares preferidos de Hemingway em Havana eram os bares e restaurantes La Bodeguita del Medio e El Floridita.

Os dizeres “Meu mojito em La Bodeguita. Meu daiquiri em El Floridita” estão num quadro, assinado pelo escritor, no Bodeguita, que é simples e sempre cheio.

Já no luxuoso El Floridita, uma estátua de Hemingway apoia o cotovelo de bronze no canto do balcão, lugar exato onde ele costumava ficar enquanto tomava seu daiquiri.

GASTRONOMIA:

Quase que a totalidade dos destinos turísticos em Cuba, sua hospedagem se dará em hotéis com sistema All Inclusive (com todas as refeições e bebidas incluídas) ou “pensão completa” (todas as refeições, exceto bebidas), assim, de uma maneira geral, o único local onde não estarão incluídas todas as refeições é Havana onde os hotéis só oferecem o café da manhã embora muitos deles, tenham restaurantes, abertos para o público em geral.

A culinária cubana faz os brasileiros se sentirem em casa. Pelo menos para os que apreciam uma mandioca cozida, salada de pepino, carne de porco cozida e o arroz com feijão preto, preparados na mesma panela. Essa é a refeição do dia-a-dia cubano. De sobremesa, quem diria, arroz-doce. O arroz com feijão lembra muito o nordestino baião-de-dois.

Apesar de já ser possível encontrar restaurantes que oferecem carne bovina, esta não faz parte do cardápio cubano. As carnes mais consumidas ali são as de porco e de frango.

Mas não é só de arroz e feijão que vive a gastronomia em Havana. Há restaurantes árabes, asiáticos, espanhóis, polinésios e italianos.

Ao entrar no El Polinésio que fica no hotel Tryp Habana Libre, você está imerso em um mundo exótico cheio de sabores e sensações que transportam os comensais para um paraíso mágico onde o prazer vem em primeiro lugar.

Começar com um coquetel Kibú ou Zoombie, feito com três tipos de rum branco, marrom e añejo (envelhecido) – licor de cereja, suco de laranja e limão e um toque de grenadine acompanhado de bolinhas de queijo, wontons ou pãezinhos, tornou-se um ritual que ainda é popular hoje.

O hall do hotel Tryp Habana Libre guarda um painel com fotos e a história da época em que Fidel e Che Guevara chegaram a Havana. Numa delas, os revolucionários estão sentados no chão do hall momentos após a tomada do hotel. No mesmo hall, hoje, ironicamente, há uma butique bem luxuosa.

Com gastronomia italiana temos as “Cinco esquinas Tratoria” ou “La Dominica”, frutos do mar (Los Nardos) Cubana, (La taberna del Duque) este restaurante tem dois ambientes, em baixo para comidas rápidas e na parte superior para refeições gourmet, vai desde um hamburger com batata chips, massas, porções de tapas, sem falar no “coelho ao molho de açafrão”, que é a especialidade, da casa.

Além dos restaurantes normais, há também os restaurantes chamados de “Paladares” são particulares, normalmente na casa dos cubanos, eram mais acessíveis que os restaurantes, hoje tem valores semelhantes, salvo no caso dos pratos de frutos do mar, ainda baratos, mas o que eles têm a mais, é o atendimento.

 

Como prova da influência das novelas brasileiras em Cuba, o nome “paladar” foi inspirado em uma novela chamada “Vale Tudo” (Globo).

Não deixe de ir a um paladar chamado SAN CRISTÓBAL PALADAR, decoração bem interessante, atendimento nota 10, comida maravilhosa e preço super honesto.

O cheff Carlos e dono da casa trabalhou no Brasil e daqui levou sua experiência para a culinária cubana. Foi a melhor refeição que conheci em Cuba e a quem recomendamos, nos retornam agradecendo.

 

 

 

Não convenci? Então entre no Google e coloque San Cristóbal Paladar e veja o que acontece… Como sabido é na casa deles, assim são poucos lugares, se tiver interesse, ligue e reserve com antecedência.  Funciona de segunda a sábado, fica numa rua bem feia, num daqueles lugares que normalmente você nunca passaria, mas vale a pena. End: Rua San Rafael nº 469 e/Lealdad y Campanário – Centro – Habana – Tel:(53-7-) 860.1705 (não adianta que não tem site). E não esqueça da gorjeta! É comum e esperado que dê 10% sobre o valor de sua conta.

Bares: Rum e refrigerante

É possível beber Coca-Cola em Cuba, mas não é tão fácil assim. Nos restaurantes e bares de Havana, a bebida geralmente é encontrada. A versão light é artigo raro.

Já nas cidades praianas, como Varadero, e nas ilhas de Jardines del Rey,(Cayo Coco e Cayo Guilhermo) dificilmente se acha o refrigerante. Nesses lugares, bebe-se a cubana Tu-Cola.

O rum é servido em todos os cantos. Os coquetéis mais famosos da ilha, como o mojito, daiquiri e a cuba libre, levam a bebida e estão em todos os cardápios.

Vale passar no bar “La Bodeguita del Medio” para provar o mais famoso mojito de Cuba.

Apesar de o drinque custar U$ 10, o dobro dos outros lugares, a tradição justifica o preço. Já o daiquiri mais famoso é o servido no El Floridita, também em Havana Velha, e custa US$ 8.

Para quem não dispensa cerveja, as cubanas são muito boas. Experimente a Bucanero e a Cristal, a primeira com um teor alcoólico mais elevado. À noite, a cidade não deixa de ser animada e tem várias opções para quem quer curtir um dos famosos ritmos que agitam Havana. Nos bares sempre há muito ao vivo e nos cabarés, grandes espetáculos turísticos e coloridos.

Praias em Havana:

Normalmente você estará em Havana na chegada do Brasil ou em retorno de outro destino em Cuba que com certeza já visitou ou vai visitar praias excelentes, mas e Havana tem praias?  Na área central da Grande Havana, apesar de ser cercada pelo mar por longos trechos de costa, está completamente tomada por pedras, só vai encontrar praias à partir de pouco mais de 20km vai chegar até “Playas del Este”, dá para tomar um bom banho de mar, mas é uma região bem simples, com pouca estrutura, já em Santa María del Mar, alguns bons km a frente, mas ainda em Playas del Este, vai encontrar um trecho de praia também com areia, com quiosques e até espreguiçadeiras.

Quando ir e qual o melhor período para se visitar Cuba?

 

Cuba tem o clima parecido com o do nordeste brasileiro, temperaturas elevadas o ano todo, muito sol e mormaço, a maior incidência de chuvas ocorre em maio e junho, o que não é ruim, até dá uma aliviada pois são fortes e rápidas. O mar não é exceção, as temperaturas variam de 26 a 32 graus do inverno para o verão, roupa de mergulho somente para proteção física.

 

Mas nem tudo é alegria, Cuba como a maioria das nações caribenhas, pode sofrer com os furacões no período de julho a novembro, com maior incidência de setembro e outubro de cada ano. Viajar nesse período é perigoso? Não, você estará seguro nos hotéis que já estão acostumados e providenciam todos os itens de segurança, todavia, esteja preparado para postergar sua volta por alguns dias, muitas vezes, sem luz e internet.

 

 

Qual o melhor transporte em Havana?

Se for visitar lugares fora da capital, alugar um carro pode ser uma boa pedida, do contrário, andar a pé em Havana é o jeito mais fácil de sentir a cidade no que ela tem de melhor, sua gente.
Caminhar pela área antiga de Havana é uma experiência imperdível.

O percurso deverá incluir necessariamente a Plaza de Armas, a Plaza de a Catedral e a Plaza Vieja, onde se concentra a maior parte das edificações históricas.

Havana é uma cidade muito fácil para se deslocar de um ponto a outro, seja nos modernos táxis ou nos antigos carrões “rabo de peixe” dos anos 50, ainda em circulação pela cidade.
Observações: Quando falamos em modernos taxis, não considere literalmente ok? Outras formas de locomoção cubana são os chamados “Coco Taxis”, espécie de triciclo motorizado com capacidade para dois passageiros lembrando sempre, de tratar o valor antes de entrar no veículo.

Moeda, e o que comprar em Cuba:

Desde janeiro de 2021, Cuba unificou suas duas moedas (CUC e Peso Cubano), agora só temos o “peso cubano” que tem uma taxa de U$ 1 = 24 pesos cubanos, mas como no Brasil, especialmente antes do Real, há o câmbio paralelo, onde U$ 1 pode chegar a valer 60 pesos cubanos.

Sugestão, troque alguns dólares ou euros no aeroporto na casa de câmbio oficial, com certeza, durante sua estada, aparecerão outras opções mais vantajosas para fazer o câmbio, mas não troque dinheiro no meio da rua, normalmente é golpe. Hotéis e casas de câmbio são mais seguros.

E aí vai uma boa notícia para quem ainda não sabe, o governo sancionou uma lei em 30/12/21 aprovando o aumento do limite em dinheiro vivo que cada passageiro pode sair do país para U$ 10.000, sim, é isso mesmo, os parcos R$ 10.000, subiram para dez mil dólares, ótimo não?, e agora uma má notícia, se você é consumidor costumaz, Cuba não um bom destino para compras, mas se é amante das artes ou gosta de comprar lembranças para guardar uma recordação dos lugares que conheceu, encontrará artigos interessantes para comprar no seu destino principal de Cuba e especialmente em Havana.

 

 

O Paseo de Martí, além de ser um bom lugar para caminhar, é interessante para quem gosta de pinturas – vários artistas locais ficam por ali para vender suas obras.

A Calle Obispo, rua movimentada da capital, também é uma boa opção para encontrar artigos de lembranças. A melhor opção, no entanto, é o Mercado de San José também conhecido como “Mercado de Atesania”.

É o lugar com mais opções para todos os gostos: pinturas, placas, camisas, artesanato local e instrumentos típicos da cidade.

 

Além de artesanato local, charutos e rum são os principais itens, devem ser comprados em lojas “oficiais”, fuja de pessoas oferecendo os mesmos produtos por preços infinitamente menores, são cubanos? Lógico, foram falsificados em Cuba, mas estará comprando um produto de qualidade inferior, sem falar que podem ser abordados pela polícia local. Não se deve comprar nada na rua, pois além de ser ilegal pode estar sendo enganado. Exceção para os mercados ao ar livre, bancas ou feiras de artesanato, onde os preços devem ser negociados.

Cartões de crédito são aceitos somente nos hotéis, e em alguns poucos restaurantes, e assim mesmo desde que não tenham sido emitidos por bancos americanos e ainda com uma taxa que pode variar de 3% a 4%, some a isso, o nosso IOF brasileiro, isso te faz lembrar de um ministro do Supremo?.
Logo levar dólares ou euros são mais efetivos, mas lembre-se de ver qual é o câmbio praticado.

 

Se não quiser ficar andando com garrafas de rum ou caixas de charuto durante os passeios, pode adquirir ambos no freeshop do aeroporto de Havana

Internet e telefonia em Cuba:

Se conectar à internet em Cuba, é um desafio! Poderá fazê-lo na maioria dos hotéis, mas a velocidade é quase como na época da internet discada e diferente dos demais países, ela será paga mesmo que seja somente no wi-fi.
Fora deles a internet é um pouco pior, bem limitada, o sinal é ainda muito precário e lento. Para obter a conexão, ainda em baixa velocidade, é necessário comprar um cartão pré-pago, que poderá ser utilizado nas zonas de wi-fi em todo o país chamadas de “Telepuntos”, como praças, parques públicos e na maioria dos hotéis.

Existem acordos de roaming com a maioria das operadoras internacionais de telecomunicações móveis. Se o seu celular utiliza GSM com banda 900 MHz (padrão europeu) ou TDMA com faixa 800 MHz (padrão americano), não deve ter problemas para usá-lo em Cuba, já começa pela tecnologia “3G”.

É possível que tenha de ativar o seu celular com uma empresa local e se preferir também pode alugar, mas tenha em mente que encaminhar fotos ou arquivos será uma tarefa árdua, mas nem tudo está perdido, o WhatsApp e o Google Maps vão funcionar.

Assim como a internet, o serviço de telefonia é também insatisfatório. Telefonar para o Brasil de telefone fixo sai caro e nem sempre a ligação é completada. Se houver necessidade, você pode usar um cartão telefônico, vendido em vários estabelecimentos e funciona bem melhor.
Agora pense bem, Cuba tem inúmeros locais paradisíacos, esqueça um pouquinho do celular, das redes sociais, pratique fotos que serão recordações maravilhosas.

O que levar:

Independente da época, roupas leves, shorts, bermudas e camisetas, não esquecendo de uma roupa adequada para boates. Para quem vai mergulhar, um monoshort, mais para proteção física será suficiente, se puder levar seu equipamento Scuba, será melhor, dentre os itens pessoais, óculos escuros, protetor solar e repelentes não podem faltar.

Documentação:

Passaporte com pelo menos 06 meses de validade, certificado internacional de vacina contra febre amarela, seguro assistência para o período, e visto cubano, este último normalmente obtido junto sua agência de viagem.
Importante, Cuba, normalmente não carimba seu passaporte, isso é ruim para quem adora mostrar para os “amigos” os países que visitou, mas por outro lado não vai comprometer seu passaporte para países que são contrários a política cubana. Os viajantes recebem um Cartão de Turista (Tarjeta del Turista), que é carimbado na chegada e recolhido na saída.

Seguro Assistência: O seguro-saúde é exigido à partir de 2010, tornou-se obrigatório para quem viaja ao país. Você deve adquirir seu seguro no Brasil e levar um comprovante na viagem; caso não tenha feito o seguro e seja requerido, será necessário comprá-lo em Cuba, no próprio aeroporto.

Cuba não é para os fracos, é para aqueles que conjugam culturas milenares da paciência, mas se você gosta de mergulho, conhecer novas culturas destinos de praia fantásticos, Cuba é sem dúvida um lugar que não pode faltar em seu log-book e principalmente, na sua lembrança.

Abraços e bons mergulhos,

www.viagememergulho.com.br

Equipe Viagem & Mergulho

Porque viajar é compartilhar emoções e experiências.